Matosinhos: Joaquim Jorge diz que “ir a eleições é uma grande vitória”

Joaquim Jorge, candidato pelo Matosinhos Independente, à Câmara de Matosinhos, dá por terminado o trabalho de campanha, neste último dia de campanha, considerando que “ir a eleições é uma grande vitória”.

O candidato tem vindo a levantar a voz contra a discriminação de alguns órgãos de comunicação social, que não o colocaram no mesmo patamar de igualdade de outros candidatos. E no fecho da campanha, Joaquim Jorge lamenta que os candidatos independentes como ele não tenham tido a devida atenção nem o reconhecimento dessas falhas de tratamento atempadamente por parte da ERC – Entidade Reguladora da Comunicação e da CNE – Comissão Nacional de Eleições.

Assim, na despedida da campanha, Joaquim Jorge deixa o balanço: “Deixamos a nossa marca. Obrigado a quem me ajudou e acreditou em mim.”

 

Recordamos que na recente entrevista ao Primeira Mão, Joaquim Jorge vincou algumas das situações que nunca faria em Matosinhos.

Questionado sobre as prioridades da candidatura, Joaquim Jorge inverte a questão e responde ao que “nunca faria” e dá como exemplo “nunca aconteceria o Raf Park, que custou 600 mil euros mensais e está ali parado”.

Outros casos apontados: “uma infraestrutura social em S. Mamede onde se gastou 4 milhões para Cuidados Continuados e nunca foi concluída; os terrenos do Leixões foram envolvidos numa permuta, voltaram atrás e quem ficou a perder foram os matosinhenses…”

Como “o rio Leça desagua no porto de Leixões”, Joaquim Jorge defende “uma ETAR a montante” no sentido de melhorar a qualidade das águas das praias e poder ter em Matosinhos a bandeira Azul. Além disso, é preciso envolver “todos os concelhos” das margens do Leça na despoluição do rio.

Joaquim Jorge lembra ainda que o caso do Hotel da Praia da Memória é um “caso infame, permite-se que o empresário construa e agora embarga-se, claro que ele tem de ser ressarcido, quanto é que isto vai custar ao erário público?”

Recorda a necessidade de maior segurança e melhoria do estado das estradas interiores, bem como a sinalização das fronteiras do concelho, porque “toda a gente sabe, ali junto ao Lar do Comércio, quando entra ou sai da Maia, mas ninguém sabe que aquela zona é Leça do Balio, é Matosinhos”. E acrescenta até que Matosinhos deve “afirmar-se” no centro de decisões da Área Metropolitana do Porto.

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