Os funcionários administrativos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) iniciam esta quarta-feira uma greve de dois dias depois de uma reunião com o Governo, na segunda-feira, ter terminado sem entendimento.
“A reunião não acrescentou nada do que pretendíamos. Nomeadamente, conhecer o diploma da APMA [futura Agência Portuguesa para as Migrações e Asilo], que não nos foi entregue. (…) Não ficou nada garantido. Vamos manter a greve. Não houve sequer muita abertura para estas questões”, disse à Lusa o presidente do Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF), Artur Girão.
O SINSEF antecipa “um forte constrangimento aos atendimentos”.
Em causa está a integração dos trabalhadores do SEF na Polícia Judiciária, no Instituto de Registos e Notariados (IRN) e na futura APMA no âmbito do processo de reestruturação daquele organismo, estando a decorrer negociações com o Governo sobre o projeto de decreto-lei que regula a transferência dos funcionários.