Interrupções da gravidez por opção da mulher diminuem nos últimos 10 anos

 

Em Portugal, o número de interrupções de gravidez (IG) por 1.000 nados-vivos “tem estado sempre abaixo da média europeia”. Registou-se ainda um decréscimo no número de IG realizadas por adolescentes.

No Relatório de Análise Preliminar dos Registos das Interrupções da Gravidez (2018-2021), a autoridade de saúde aponta que “desde 2011, tem-se registado uma diminuição de IG em números absolutos, assim como no número de IG por 1.000 nados-vivos”.

Em Portugal, o número de interrupções de gravidez por 1.000 nados-vivos “tem estado sempre abaixo da média europeia”, que em 2019 estava nos 210,84. Já a média em Portugal foi de 177,34 por 1.000 nados-vivos.

Segundo a DGS, “as caraterísticas sociodemográficas das mulheres que realizam IG por opção não têm variado significativamente”. Em relação ao grupo etário que realizou o maior número absoluto de IG, destaca-se o dos 20-24 anos de idade, seguindo-se dos 25-29 anos, “mantendo-se a tendência decrescente no número de IG realizadas por adolescentes”.

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