Sociedade de Oncologia defende teste genético em mulheres com cancro da mama

Campanha informa sobre os diferentes subtipos de cancro da mama
cancro da mama

No arranque do mês de sensibilização para o cancro da mama, a Sociedade Portuguesa de Oncologia apela à realização de testes genéticos para definir opções terapêuticas mais adequadas e alertar os familiares.

Em declarações à agência Lusa no arranque do mês de outubro, que é de sensibilização para o cancro da mama, a presidente da Sociedade Portuguesa de Oncologia (SPO) lembra que “as mulheres que são portadoras destas alterações hereditárias, das mutações [genéticas] BRCA, têm um risco muito aumentado de ter cancro da mama”.

“Com o evoluir do conhecimento percebemos que havia alguns subtipos de cancro da mama que se associavam mais a este teste genético, que havia outras causas que poderiam ser identificadas, além da história familiar, e que [esta identificação] seria importante não só para a doente, para fazer a sua vigilância e as cirurgias profiláticas, mas também para aos seus descendentes, que poderiam ser testados e, sendo ainda saudáveis, poderiam prevenir a doença oncológica”, explicou Noémia Afonso.

Segundo a especialista, a realização do teste genético permite não só definir terapêuticas mais adequadas para o doente, assim como dá a possibilidade de alertar os familiares para a importância de fazerem o teste e conhecerem o seu risco, que não é apenas restrito ao cancro da mama, pois a presença de mutações genéticas BRCA aumenta também o risco de cancro do ovário, pâncreas e próstata (nos homens).

Partilhar:
Subscreva a nossa Newsletter