O concurso público para operadores privados de autocarros da Área Metropolitana do Porto (AMP), abrange uma rede uniforme de 439 linhas, substituindo os atuais operadores privados, mas o processo arrasta-se desde 2020 pelos tribunais, tornando o seu futuro incerto e até com uma perspetiva de redução.
De acordo com documentos do concurso público consultados pela agência Lusa, e divulgados esta sexta-feira, dia 4, as linhas que foram a concurso em janeiro de 2020 são 439, divididas em cinco lotes territoriais: Norte Poente (Póvoa de Varzim e Vila do Conde), Norte Centro (Trofa, Maia e Matosinhos), Norte Nascente (Santo Tirso, Valongo, Paredes e Gondomar), Sul Poente (Vila Nova de Gaia e Espinho) e Sul Nascente (Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Arouca, Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra).
Para a a Póvoa de Varzim e Vila do Conde estão alocadas 46 linhas, para os concelhos da Trofa, Maia e Matosinhos preveem-se 64 linhas, para a região Norte Nascente 102 linhas, para a Sul Poente 91 linhas e Sul Nascente 136 linhas.
Por concelho, e seguindo o critério do município mais abrangido pelo serviço (mas não necessariamente o único), a Póvoa de Varzim será servida por 11 linhas, Vila do Conde por 35, Matosinhos por 29, Maia por 19 e Trofa por 16.
Ainda para concelhos sediados a norte do Rio Douro, para Santo Tirso estão previstas 14 linhas, para Valongo 13, para Paredes 35 linhas e para Gondomar (incluindo Lomba, a sul do Douro) 40 linhas.
A sul do Douro, Vila Nova de Gaia terá 81 linhas, Espinho 10 linhas, Arouca 21 linhas, Oliveira de Azeméis 34 linhas, São João da Madeira 11 linhas, Vale de Cambra 13 linhas e Santa Maria da Feira 57 linhas.
Todas estas linhas terão um serviço uniformizado com bilhete Andante, e a frota de autocarros “apresentará uma imagem comum em todo o território”, terá de cumprir critérios ambientais e ter “características mínimas”.