Maia e Matosinhos já aprovaram a redução do IMI em 2024

Matosinhos, Maia e Santo Tirso têm as rendas mais caras do distrito
Foto J Gomes

Os portugueses já podem pagar o IMI durante este mês. Maia e Matosinhos são duas das autarquias que já aprovaram a redução do IMI em 2024.

O imposto, a par do IMT, é uma das principais receitas das autarquias. Mas dada a crise de habitação e os juros altos no crédito das casas, mais a subida generalizada dos preços, a pesarem cada vez mais no bolso dos portugueses, as autarquias mostram-se atentas aos problemas.

Entre os 25 municípios com mais de 100 mil habitantes, nenhuma autarquia vai subir a taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para habitação a cobrar aos munícipes em 2024.

E oito câmaras decidiram mesmo reduzir este imposto, de acordo com o levantamento realizado pelo jornal ECO.
Vila Nova de Gaia (PS), Loures (PS), Matosinhos (PS), Seixal (CDU), Gondomar (PS), Guimarães (PS), Maia (PSD/CDS) e Setúbal (CDU), já aprovaram a redução deste imposto para 2024.

As restantes 17 câmaras municipais com mais de 100 mil habitantes, decidiram manter a mesma taxa em vigor, sendo que, destas, há nove que já cobram a taxa mínima definida na lei: 0,30%. É o caso de Lisboa (PSD/CDS), Sintra (PS), Amadora (PS), Oeiras (independente), Coimbra (PSD), Vila Franca de Xira (PS), Leiria (PS), Funchal (PSD) e Viseu (PSD).

O IMI, tanto para habitação como para terrenos, é calculado pelo valor patrimonial do imóvel multiplicado pelo imposto aplicado em cada município. De acordo com a lei, é cobrada uma taxa de 0,8% para os prédios rústicos (terrenos) e, no caso dos prédios urbanos (habitação), varia entre 0,3% e 0,45%.

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