Identificar fontes de maus odores provenientes das Estações de Tratamento de Águas Residuais e reduzir o seu impacto na qualidade do ar é o objetivo do projeto criado pela INDAQUA. O modelo de base tecnológica está a ser desenvolvido e testado na ETAR de Matosinhos, podendo vir a ser disponibilizado a outras entidades gestoras brevemente.
Responsável pelo tratamento das águas residais de cerca de 450 mil habitantes do Grande Porto (Matosinhos, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira), operando, para esse efeito, 12 Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), a INDAQUA tem procurado criar soluções tecnológicas que tornem mais eficaz a gestão destes equipamentos.
O mais recente projeto levou a empresa a investigar e desenvolver um modelo capaz de analisar a dispersão de poluentes atmosféricos em torno das ETAR. Através da monitorização em tempo real do funcionamento da ETAR e da qualidade do ar ao seu redor, esta tecnologia permite identificar fontes de maus odores e atuar de forma preventiva, isto é, antecipando riscos de poluição e gerindo as operações de forma a reduzir a disseminação potencial das emissões gasosas.
A tecnologia criada pela INDAQUA está já a ser testada na ETAR de Matosinhos e poderá chegar ao mercado brevemente, sendo utilizada por outras entidades gestoras.
Este modelo tecnológico desenvolvido pela INDAQUA integra um conjunto mais alargado de investimentos nas áreas de Investigação & Desenvolvimento (I&D) que a empresa tem em curso desde 2016.