Hospital de Matosinhos é um dos afetados pela escusa dos médicos a horas extraordinárias acima das previstas na lei

Hospital Pedro Hispano_imagem de arquivo (©SNS)

Escusa dos médicos a horas extraordinárias acima das previstas na lei está a afetar o hospital de Matosinhos. Mais de 20 unidades do país estão a sofrer o mesmo problema.

No início de setembro, um grupo de profissionais enviou ao ministro da Saúde uma carta aberta com mais de 1.000 assinaturas de médicos a avisar da sua indisponibilidade para fazerem mais horas extra a partir de 12 de setembro.

Desde então, segundo o movimento Médicos em Luta, que entretanto se constituiu, a indisponibilidade dos médicos provocou “problemas na elaboração da escala do serviço de urgência” em pelo menos 21 hospitais, incluindo Viana do Castelo, Garcia da Orta, Bragança, Barreiro, Guarda, Viseu, Santarém, Braga, Matosinhos, Leiria, Aveiro, Caldas e Torres Vedras, Portimão e o Hospital Santa Maria.

Os administradores hospitalares mostram-se preocupados com a crescente recusa dos médicos em fazer mais do que as 150 horas extraordinárias obrigatórias por lei, e o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), Xavier Barreto, afirmou que estas recusas se tornaram “um problema essencialmente nos serviços de urgência, porque é a atividade que depende mais de horas extraordinárias”.

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