Humberto Silva, 34 anos, nadador Salvador, trabalha na Proteção Civil de Matosinhos. Foi fundador do movimento Diz Não ao Paredão e da associação ambientalista ADERE.
Humberto Silva é formado em Turismo e está a licenciar-se me Ciências do Ambiente.
Candidata-se pelo Iniciativa Liberal e com o apoio do Aliança, numa candidatura com o lema ‘Viver Matosinhos’.
A Candidatura ‘Viver Matosinhos’ foi inicialmente pensada e projetada para ser uma coligação entre IL e Aliança, mas o chumbo do Tribunal Constitucional obrigou a uma alteração formal da candidatura apenas pela sigla liberal. Humberto Silva refere que este foi apenas um contratempo administrativo, mas que em nada mudou os objetivos nem as pessoas escolhidas, mantendo-se também o apoio do Aliança.
O candidato à Câmara explica que a maioria dos candidatos abraça pela primeira vez um desafio na política, portanto, são pessoas “sem vícios” e que “não estão agarradas a qualquer partido político”.
Ainda assim, Humberto Silva tem “muitas expetativas” de metas a atingir nestas eleições de 26 de setembro, pois acredita que os matosinhenses “reconhecem ser necessário contributos fora do mundo político”, tendo em conta que o concelho já leva “uns longos 45 anos de Partido Socialista” na Câmara.
Precisam-se “novos atores políticos” com “novos contributos” e Humberto Silva diz que está preparado com a sua “equipa fantástica” para receber a confiança dos matosinhenses. Conheça a equipa de Viver Matosinhos aqui.
Também garante que tem um programa bem definido e que quer chegar à representatividade na Câmara Municipal para poder apresentar as ideias de ‘Viver Matosinhos’ e dar contributos “por dentro” do executivo.
A candidatura de Humberto Silva propõe-se atuar especialmente nas áreas da “transparência, do ambiente, da requalificação urbana, da mobilidade, na captação de investimentos e desburocratização”.
Portal de denúncia anónima
Tudo começa pelo combate à corrupção, o que só é conseguido “com uma gestão transparente”. Um dos instrumentos propostos pela candidatura do IL é a criação de um “portal de denúncia anónima” para irregularidades, que será operado de “forma totalmente anónima e processado por uma entidade ou indivíduos que são totalmente independentes”.
Na área do Ambiente, apresenta um projeto com várias propostas em que a “prioridade é a despoluição das ribeiras de Matosinhos, pois o concelho continua com graves problemas de descargas a céu aberto nas suas praias, o que é absolutamente inaceitável em 2021”.
Outra sugestão do candidato é “aumentar as áreas de espaços verdes para usufruto público”, até porque “a pandemia veio demonstrar que esta é uma matéria que não podemos desprezar”.
“Profunda transformação” da Rua Heróis de França

No que respeita à requalificação urbana, Humberto Silva afirma ter um projeto “ambicioso e interessante” para uma “profunda transformação da Rua Heróis de França”, que incidirá em “promover e valorizar toda a área da restauração também numa lógica de promoção turística”.
Para Humberto Silva, “há uma fraca planificação turística”, defendendo que Matosinhos “tem que se afirmar nesta matéria até porque temos muito para oferecer”.
Uma das propostas da candidatura no âmbito do Turismo passa pela promoção da restauração, designadamente por tornar pedonal esta artéria na zona de restaurantes, para que vir fazer uma refeição em Matosinhos seja uma experiência agradável sem o ruído, poluição e incómodo dos automóveis, mesmo ao lado de quem está à mesa.
Outra ideia que quer recuperar para Matosinhos é a linha do elétrico. “Estamos a perder uma oferta turística fantástica e a desaproveitar o turismo que vem do Porto. A linha que faria mais sentido recuperar seria a nº 1, a que faz a marginal, porque está a ser um desperdício não a trazer até Matosinhos”, declara.
Humberto Silva quer um concelho mais atrativo para as famílias, fomentando uma política fiscal amiga dos agregados familiares. Por outro lado, também se torna necessário isentar da derrama as novas empresas, que se queiram instalar no concelho, sendo importante captar investimentos para Matosinhos. Avança desde já, por exemplo, com a necessidade de atrair negócios-âncora para a Rua Brito Capelo, que mais se tem tornado nos últimos anos um local de passagem do que um espaço onde as pessoas “gastam o seu tempo” e onde se dirigem para fazer as suas compras, como acontecia até há alguns anos.
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