Cerca de 70.000 trabalhadores das instituições particulares de solidariedade social (IPSS) vão ver valorizadas nas suas remunerações em 3,75%, segundo anunciou o vice-secretário-geral da Federação Nacional da Educação (FNE) José Ricardo Coelho.
O anúncio foi feito no âmbito de uma Frente Sindical da UGT (FSUGT), que assinará hoje um acordo com a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS).
Em declarações à agência Lusa, José Ricardo Coelho explicou que a decisão se prende “com a revisão do contrato coletivo de trabalho para as IPSS. Este setor da economia social envolve cerca de quatro mil empregadores e cerca de 70 mil trabalhadores docentes e não docentes”.
O acordo, segundo um comunicado, deverá assegurar “ganhos positivos para a generalidade de todos aqueles que se entregam à causa do setor social e solidário”.
No comunicado da FNE, em conjunto com a FSUGT, é referido que as remunerações e as restantes matérias pecuniárias têm efeitos retroativos a 01 de janeiro deste ano.
“Este é um acordo em que as remunerações dos trabalhadores têm uma valorização em termos globais de cerca de 3,75%. E se salientarmos os trabalhadores das carreiras gerais da Tabela A do Contrato Coletivo de Trabalho, a valorização é de 5,71%”, lê-se.