Quebras de 50% na produção da uva vai refletir-se na produção do vinho

Quebras na apanha da uva na ordem dos 50% que se vão refletir em igual proporção na produção do vinho, reduzindo as margens de lucro já este ano, vindimas que começam mais cedo ou são adiadas por causa das altas temperaturas e consequente seca, as matérias-primas com custos a dispararem na ordem dos 30%, são imagens de um panorama “dramático” para os viticultores, de acordo com o jornal Eco.

O panorama “dramático” está a assolar os dias de muitos viticultores no país e a tirar-lhes o sono. A maioria foca-se agora em encontrar soluções de modo a evitar um rombo drástico na gestão das empresas de viticultura, tarefa que não se mostra muito fácil.

Um grave problema que está a afetar os viticultores é quando a cadeia de abastecimento de matérias-primas, como papel para rótulos, e cartão e madeira para caixas, não chega para as encomendas e dispara de preço de dia para dia.

De acordo com o ECO, todos os produtores abordados pela reportagem são unânimes em afirmar que a solução não passa pelo aumento do preço do vinho, no mercado, na mesma proporção da subida constante dos custos das matérias-primas. Apesar de inventarem mil e uma maneiras de evitar a subida de preço do vinho, uma coisa têm como certa, os prejuízos.

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