Técnicos e auxiliares de saúde estão em greve nacional. Aumentos salariais e a necessidade de contratação de mais trabalhadores são algumas das reivindicações. A paralisação abrange todos os profissionais do setor da saúde, com exceção de médicos e enfermeiros.
A UGT (União Geral dos Trabalhadores) agendou para esta sexta-feira uma paralisação nacional, na área da Saúde, pela valorização salarial, pela revisão de carreiras, pela criação de carreiras específicas, pelo cumprimento dos acordos coletivos de trabalho e pelo pagamento do trabalho extraordinário.
A adesão à greve destes trabalhadores do setor público da saúde rondava até às 08:50, os 70 a 80%, segundo fonte sindical, adiantando que há perturbações nas consultas e atendimento.
“Tal como esperávamos, a adesão à greve de hoje ronda os 70 a 80%. Os efeitos da greve, que abrange todos os trabalhadores da saúde, exceto médicos e enfermeiros, dos serviços tutelados pelo Ministério da Saúde, como hospitais ou centros de saúde, estão a fazer-se sentir sobretudo no atendimento e nos serviços de consultas do continente e das regiões autónomas”, disse à Lusa o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap).
De acordo com José Abraão, os trabalhadores estão “desesperados” e “querem ver resolvidos problemas que se arrastam há anos”.