Organizado pelo núcleo do Volt Maia, com presença dos co-presidentes do Volt Portugal, a ação permitiu ter contacto direto com os problemas de mobilidade na Maia.
O Volt Maia afirma-se preocupado com a falta de interligação dos diversos percursos nesta cidade, alertando que “as ciclovias não podem ser pensadas apenas numa perspetiva de lazer ou cumprir metas de Km, mas como elemento integrante de mobilidade em toda a cidade”, conforme referiu Humberto Ferreira.
A convite do núcleo do Volt Maia, vários membros da Comissão Política Nacional do Volt Portugal, incluindo os co-presidentes, Ana Carvalho e Duarte Costa, estiveram presentes nas Festas da Maia, nos dias 8 e 9 de julho, tendo participado no percurso de bicicleta na manhã de sábado, 9 de julho.
Em comunicado, após o evento, o movimento refere que efetuou “várias tentativas de contacto com a C.M.Maia, sem qualquer resposta”, pelo que o Volt Maia questiona qual o plano para a mobilidade no concelho.
Outro elemento do Volt, Pedro Lima, sublinha que “a mobilidade deve ter em conta todo o concelho e não apenas na cidade e nas vilas”. O Volt Maia está a trabalhar num “levantamento técnico das falhas encontradas nas ciclovias e percursos de mobilidade, ao mesmo tempo que serão apresentadas recomendações e soluções para os mesmos”.
Ana Carvalho, co-presidente do Volt Portugal, expressou a sua preocupação dizendo que “a mobilidade tem de ser vista como uma prioridade pelos municípios, dentro de uma estratégia global nacional”, enquanto que o também co-presidente Duarte Costa, enfatizou a necessidade de aprender com boas práticas europeias “recorrendo a exemplos já implementados com sucesso em diversas cidades que melhoraram a vida dos seus cidadãos”.
O Volt Portugal defende que num contexto de descarbonização, todas as formas de viagens ecológicas, incluindo o uso de bicicletas, mobilidade livre de emissões e partilhada, bem como uma rede ferroviária europeia integrada devem ser desenvolvidas.
