Uso generalizado de máscara deixa de ser obrigatório

A ministra da Presidência afirmou hoje que o Governo ouviu os peritos antes de tomar a decisão de acabar com o uso generalizado das máscaras, recusando ter sido alvo de pressões, designadamente por parte dos agentes da educação.

Com a decisão hoje tomada, as máscaras para proteção da covid-19 apenas são obrigatórias em locais frequentados por pessoas especialmente vulneráveis, como hospitais e lares, ou nos transportes públicos.

O Governo prolongou hoje a situação de alerta devido à pandemia de covid-19 até ao dia 05 de maio, tendo sido introduzidas medidas de alívio, anunciou hoje a ministra da Presidência.

A situação de alerta, nível mais baixo de resposta a situações de catástrofes da Lei de Base da Proteção Civil, terminava na sexta-feira.

“O Conselho de Ministros aprovou hoje a declaração da situação de alerta em Portugal continental até 05 de maio e introduziu alterações ao conjunto de regras que vigoram de prevenção e combate à pandemia”, disse Mariana Vieira da Silva.

Momentos antes de Mariana Vieira da Silva ter transmitido esta posição, a ministra da Saúde, Marta Temido, tinha considerado estarem reunidas as condições para o uso da máscara deixar de ser obrigatória, à exceção dos locais frequentados por “pessoas especialmente vulneráveis”.

“Estão reunidas as condições para a não obrigatoriedade do uso de máscaras, que se mantém nos locais frequentados por pessoas especialmente vulneráveis”, como lares e estruturas de Rede Nacional de Cuidados Continuados Integradas, afirmou a ministra no final do Conselho de Ministros.

 

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