Sociedades médicas querem criação de rastreio ao cancro do pulmão

Oito sociedades médicas e outras instituições da área da saúde juntaram-se num documento com recomendações para pressionar a criação de um rastreio nacional ao cancro do pulmão, a neoplasia que mais mata em Portugal, e que será apresentado esta quarta-feira.

O documento, que será apresentado a propósito do Dia Mundial do Pulmão, que se assinala esta quarta-feira, contou com a participação de peritos de várias áreas relacionadas com o diagnóstico e tratamento do cancro do pulmão, incluindo pneumologistas, radiologistas, oncologistas, cirurgiões torácicos, especialistas em Saúde Pública e em Medicina Geral e Familiar.

Num artigo publicado no Pulmonology Journal, os peritos portugueses fazem uma série de recomendações para a concretização de um programa de rastreio de cancro do pulmão em Portugal, que consideram ser “uma necessidade urgente” no país.

A idade (dos 50 aos 75 anos), os hábitos tabágicos (ser fumador ou ter deixado de fumar há menos de 15 anos) e a carga tabágica (mais de 20 maços de tabaco por ano) são os critérios de elegibilidade para o programa de rastreio.

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