Sindicato contra venda “de mão beijada” da Efacec a fundo alemão

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Foto de Arquivo (A. Santos)

A Fiequimetal denuncia que a Efacec “passará para as mãos de um fundo de investimento estrangeiro, que entrará neste negócio numa posição confortável e com uma taxa de esforço mínima” no investimento.
A Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (Fiequimetal) considerou hoje que o país “nada ganha” com a venda da Efacec à Mutares.

Em comunicado, a Fiequimetal indicou que “suscita uma grande apreensão o anúncio feito pelo Governo de que ficou concluída a venda, praticamente de mão beijada, da Efacec à Mutares”, que, sublinhou a organização, é “um fundo de investimento alemão que se dedica à aquisição de médias empresas em situação complexa”. Justifica-se, por isso, “redobrada vigilância por parte dos trabalhadores”.

A federação recorda os valores já injetados pelo Governo na Efacec, a que se juntam “mais 160 milhões, a somar aos 35 milhões do Banco de Investimento”.

Segundo a Fiequimetal, a Efacec é “um ativo estratégico, numa altura de forte incremento na área das energias renováveis

O ministro da Economia disse esta quarta-feira que o Estado vai injetar mais 160 milhões de euros na Efacec, acrescentando que foi “um dia feliz” por se concluir a venda da empresa ao fundo alemão Mutares. Em conferência de imprensa no Ministério da Economia, António Costa Silva disse que foi assinada a venda da Efacec à Mutares e que esta injetará 15 milhões de euros em capital e 60 milhões de euros em garantias.

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