Projeto “Recicle + Pague -” da Maiambiente distinguido com prémio a nível nacional

Foto cedida por Maiambiente

O projeto pioneiro da Maiambiente e da Câmara da Maia, “Recicle mais, Pague Menos”, foi esta quinta-feira, dia 1, distinguido com o prémio KAIZEN, na categoria de sustentabilidade, numa cerimónia que decorreu na Nova School of Business and Economics, em Lisboa.

A 12ª Edição do KAIZEN Award Portugal reconhece “as melhores empresas pela implementação eficaz, inovadora e excecional dos princípios e práticas do Modelo Kaizen”, nas categorias de Excelência Operacional, Digitalização, Inovação, Sustentabilidade, Marketing & Vendas e Analytics. A avaliação foca-se na motivação das equipas internas no reforço de comportamentos de melhoria contínua, no envolvimento da liderança para suportar e dinamizar atividades de melhoria, também no reconhecimento público de exemplos de referência e ainda no reforço de competências das equipas.

Para receber este prémio, estiveram presentes no evento Marta Peneda, presidente do Conselho de Administração da Maiambiente, Fernando Leite e Carlos Mendes, administradores da empresa municipal maiata, que viram assim reconhecida a “ousada estratégia municipal e o esforço de uma equipa pluridisciplinar que esteve envolvida na implementação do programa ‘Recicle Mais, Pague Menos’ no município da Maia”, refere uma nota informativa da Maiambiente.

Marta Peneda, presidente do Conselho de Administração e também vereadora do Ambiente da autarquia, enalteceu o percurso estratégico na implementação do projeto pioneiro, realçando que “simboliza o reconhecimento da aposta que o município da Maia fez, desde sempre, na área do ambiente e da sustentabilidade”.

Aproveitou para dedicar o prémio “a todos os colaboradores da Maiambiente, parceiros e munícipes, na certeza de que será um importante estímulo para continuarmos a fazer a Maia Sorrir para a Vida.”

Sobre o “Recicle Mais, Pague Menos” 

Um projeto pioneiro a nível nacional, em que a tarifa de resíduos deixa de estar indexada ao consumo de água e passa a ser calculada em função dos resíduos indiferenciados produzidos, o que significa que quanto mais reciclar menos paga.

Em cada habitação existem até cinco contentores destinados aos principais fluxos de resíduos produzidos, cada um equipado com um identificador eletrónico, que permite registar e comunicar cada operação de recolha, através de uma plataforma informática, bem como calcular o valor a cobrar, tendo em conta o volume do contentor de resíduos indiferenciados e do número de recolhas durante o período de faturação.

Um modelo mais justo, na medida em que cada um paga apenas pelos resíduos indiferenciados que produz, incentivando à separação dos materiais destinados à reciclagem.

A implementação deste modelo tem vindo a decorrer de forma faseada, de acordo com a tipologia de habitação, tendo acontecido a primeira fase durante 2022, com o foco em habitações unifamiliares, a segunda fase, que decorre durante o ano de 2023, voltada para edifícios multifamiliares com compartimentos de resíduos e, uma terceira fase, prevista para 2024, orientada para clientes que utilizam equipamentos coletivos instalados na via pública, que passarão a ter sistema de controle de acesso.

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