Projeto Fuse Valley afinal deve avançar em Matosinhos

Foto de Arquivo PM

Apesar da reestruturação da Farfetch, o projeto Fuse Valley deverá mesmo avançar. O empreendimento milionário, que resulta de uma parceria entre a plataforma de moda de luxo e o Castro Group aguarda aprovação municipal, revelou uma fonte do grupo ao “ECO”. Contudo, o plano apresentado pela tecnológica criada por José Neves, agora detida pelos sul-coreanos da Coupang, poderá ser reformulado.

Quando foi apresentado, em 2021, o projeto previa 140 mil metros quadrados, dos quais 60 mil seriam ocupados pela empresa, que foi liquidada no final do ano passado. Apesar da crise que envolveu cortes e despedimentos, a construção foi assegurada pelo promotor imobiliário de Braga.
As obras do novo empreendimento devem arrancar no final deste ano, estando a abertura do complexo prevista para o segundo semestre de 2026. A inauguração estava planeada para o final de 2025, mas teve de ser adiada devido à demora no processo de licenciamento.

O empreendimento ficará na Via Norte, em Matosinhos, ao lado dos núcleos empresariais da Lionesa e do Super Bock Group. O Castro Group vai construir escritórios que serão arrendados a outros negócios, praças, um hotel, terraços e uma zona para comércio e serviços.

O complexo também irá incluir um espaço próprio para residências partilhadas. “Queremos ter 150 unidades para o Fuse Valley Residence, que ficará dividido em um ou dois edifícios.
O novo empreendimento também vai revolucionar o Metropolitano do Porto. Isto porque já começaram as negociações com a Câmara de Matosinhos para que a linha C do metro ganhe uma nova estação no Fuse Valley.

Inicialmente, o investimento previsto era de cerca de 200 milhões de euros, repartidos entre a Castro Group e a Farfetch. Porém, ainda não foram avançados detalhes sobre o orçamento atual, tendo em conta os problemas da Farfetch, empresa fundada pelo português José Neves.

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