Os professores e educadores realizam hoje uma greve nacional a exigir melhores condições de trabalho. É a primeira paralisação do ano letivo convocada pela plataforma de nove estruturas sindicais.
“Os professores perdem anualmente milhares de euros por não lhes ser contado integralmente o tempo de serviço que cumpriram”, refere o pré-aviso de greve da plataforma, da qual fazem parte a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e a Federação Nacional de Educação (FNE).
Na segunda-feira, o primeiro-ministro voltou a rejeitar a hipótese de uma recuperação integral do tempo de serviço dos professores, defendendo que o custo “é insustentável para o país” e que “tem de haver equidade” para todas as carreiras da função pública.
Os professores voltam a parar para exigir velhas reivindicações, como a contabilização integral do tempo de serviço congelado: seis anos, seis meses e 23 dias.
Em resposta às recentes declarações do Primeiro Ministro, os dirigentes sindicais garantiram que os professores não vão desistir e que a luta vai continuar.
As organizações sindicais voltaram a sublinhar que estão disponíveis para uma recuperação faseada e lembram que esta não é a única reivindicação.
O fim das vagas para progressão aos 5.º e 7.º escalões e das quotas de avaliação são outras das exigências da plataforma, da qual fazem parte também o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) e o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU).