A Câmara Municipal de Matosinhos recusou o primeiro esboço de Masterplan apresentado pela Galp para aplicar nos cerca de 240 hectares, terrenos onde se situava a antiga refinaria em Leça da Palmeira.
Não existindo uma proposta formal de planeamento, a autarquia de Matosinhos mantém o diálogo com a Galp, com quem já existe um protocolo, juntamente com a CCDR-N, para o desenvolvimento de uma zona de inovação (innovation district).
Enquanto decorre a segunda fase da demolição, que deverá estar concluída no final de 2026, a descontaminação dos solos permanece envolta na incógnita. De acordo com a Galp só após o desmonte total será possível realizar uma caracterização ambiental detalhada, essencial para planear o futuro da área.
A estratégia municipal de reconversão já foi apresentada. Para aquela área, o município prevê uma forte presença de áreas verdes, a renaturalização de um curso de água e a preservação de alguns elementos industriais, para uma memória local.
Poderá ainda ser incluído um polo tecnológico e universitário, ficando cerca de 80 hectares afetos ao município para este fim, segundo o Plano Diretor Municipal.