Município de Matosinhos aderiu à construção com tecnologia 3D

(Foto A Santos)

Matosinhos acolhe a primeira construção pública portuguesa realizada com impressão 3D. O projeto foi lançado pela startup Havelar de Vila do Conde.

No mês de agosto, a Havelar iniciou a construção da primeira obra pública realizada com recurso a impressão 3D. O projeto resulta de um concurso público da Câmara Municipal de Matosinhos. O edifício de 500 metros quadrados conclui-se em apenas uma semana, estando a conclusão total prevista para cinco meses.

O investimento na obra ronda os 800 mil euros e o edifício será sede do projeto ReCircular, dedicado à reciclagem e reutilização de resíduos eletrónicos, com enfoque na economia circular e numa vertente social, que envolve a contratação de pessoas com incapacidade da região.

O responsável da Havelar referiu que a impressão 3D oferece soluções face à escassez de habitação e à pressão sobre os recursos. “A tecnologia permite erguer casas e edifícios de forma mais rápida e económica, com menor pegada carbónica e maior flexibilidade no local de construção. Esta abordagem poderá ser uma resposta eficiente para as autarquias, com impacto direto na população”, afirma.

De recordar que, em 2024, a Havelar ergueu a primeira casa em impressão 3D de Portugal em apenas 18 horas. A startup de Vila do Conde recorre a tecnologia de ponta.

A técnica utiliza betão, argila e outros materiais que reduzem a emissão de carbono em comparação com o cimento tradicional e diminuem o risco de acidentes, ao requerer menos mão de obra na construção de edifícios.

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