Metro do Porto com novas oficinas em Gaia, mas não sairá de Guifões, em Matosinhos

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imagem: Angélica Santos

A Metro do Porto admite alterações ao processo de manutenção dos veículos no âmbito da construção do novo Parque de Material e Oficinas (PMO) em Vilar de Andorinho, em Gaia, mas não sairá de Guifões, em Matosinhos.

“Relativamente à Manutenção haverá uma alteração por força da entrada em serviço do PMO de Vilar de Andorinho”, disse fonte oficial da Metro do Porto à agência Lusa.

A Lusa tinha questionado a Metro se, com a construção de um novo PMO, os serviços de manutenção dos veículos deixarão de ser contratados à CP, tendo a empresa apontado que “o modelo a ser implementado na próxima subconcessão ainda não esta definido”.

O processo insere-se na subconcessão que opera o Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto (AMP), que termina em 2025.

“Sendo extemporânea essa discussão neste momento, uma vez que só se colocará no momento de discussão do próximo contrato de subconcessão [2025], a Metro do Porto não deixa de reconhecer a importância do seu parceiro público CP no âmbito do atual contrato de subconcessão com a Viaporto, na melhoria do desempenho do material circulante”, referiu a empresa em resposta à Lusa.

A empresa assegurou também que “não” sairá das atuais instalações no concelho de Matosinhos, e que “o Parque de Material e Oficinas de Vilar de Andorinho será complementar ao que existe em Guifões”.

O novo PMO, que está a ser construído no âmbito da extensão da linha Amarela (D) do Metro do Porto para Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia, servirá “para aumentar a capacidade e aumentar a eficiência, nomeadamente energética, melhorando o indicador de kms em vazio, estando previsto funcionar para aparcamento do material circulante das linhas Rosa, Rubi e Amarela”.

O PMO, atualmente em construção, ficará situado entre as futuras estações do Hospital Santos Silva e Vila d’Este, parte da extensão que também inclui a estação Manuel Leão, à qual o metro chegará vindo da atual estação de Santo Ovídio, através de um viaduto.

As obras de prolongamento da Linha Amarela (em Vila Nova de Gaia) e a construção da Linha Rosa (no Porto, entre São Bento e Casa da Música) representam no total um acréscimo de seis quilómetros e sete estações à rede de metro do Porto e um investimento total superior a 400 milhões de euros.

As obras de expansão da rede vão sofrer um aumento de custos que serão suportados pelo Governo, “no limite”, através do Orçamento do Estado, revelou o secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, em 08 de setembro.

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