Matosinhos vai abrir Museu Nacional da Emigração digital e intuitivo

O projeto para a criação do Museu, que tem o nome de “Cais das Migrações”, por Matosinhos ser ponto de partida e também de chegada, pretende ser o grande polo agregador de uma rede museológica ligada à emigração portuguesa, que atualmente está em desenvolvimento através do trabalho da Secretaria de Estado das Comunidades.
A ideia é também ter uma ligação a outros museus no mundo onde a emigração portuguesa é retratada.
A presidente da Câmara Municipal de Matosinhos, Luísa Salgueiro, pretende avançar com a criação de um Museu Nacional da Emigração que possa vir a ser integrado na rede nacional de museus.
Do ponto de visto conceptual, o projeto do museu vai ao encontro do que foi aprovado em outubro de 2017 na Assembleia da República, num Projeto de Resolução de que foi autor o deputado do PS Paulo Pisco, que defendia que “deve ter como objetivo estratégico dignificar e valorizar os portugueses de todas as épocas e gerações que emigraram”, tanto na relação com o país onde se fixaram como de Portugal.
O deputado considera que o Museu deve conter o que de mais positivo caracteriza o fenómeno migratório português nas suas múltiplas vertentes, mas também retratar os períodos mais difíceis. Acima de tudo, “deve ser dinâmico, interativo, criativo e um lugar de reflexão e estudo”, afirma.

 

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