Maia desce IMI em 2023 e Matosinhos sobre o Imposto Municipal sobre Imóveis

Foto de arquivo

Atendendo ao agravamento da carga financeira que se abate sobre as famílias, a maior parte das autarquias decidiu manter a taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 2023. Algumas dezenas de municípios até decidiram pela redução deste imposto, não deixando de haver aqueles concelhos que optam por um agravamento. A Maia é um dos municípios que decidiu reduzir o IMI, ao par que Matosinhos optou pela subida da tributação.

Os municípios de Gondomar, Setúbal e Seixal serão os que vão cobrar a maior taxa de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em 2023, com 0,4%, ao passo que Coimbra, Leiria, Amadora, Sintra, Vila Franca de Xira, Lisboa, Oeiras e Funchal serão os que vão aplicar as taxas mais baixas, no patamar de 0,3%.

Em Portugal, quase todos os municípios com mais de 100 mil habitantes optaram por manter as taxas de IMI de 2022, tal como Porto e Lisboa. Por outro lado, Maia, Barcelos, Vila Nova de Famalicão, Gondomar, Loures, Almada e Odivelas são uma amostra dos concelhos que decidiram reduzir esta taxa a partir de 1 de janeiro. Já em sentido contrário, Matosinhos vai aumentar o valor deste imposto, passando-o para 0,325.

Em 2023, o Imposto Municipal sobre Imóveis aplicado aos prédios urbanos do concelho da Maia vai baixar, de 0,365% para 0,36%, continuando, argumenta a autarquia, a “descida sustentável” que se tem verificado nos últimos anos.

De resto, essa descida de tributação na Maia verifica-se também na Derrama, que terá a taxa reduzida para sujeitos passivos com volume de negócios inferior a 150 mil euros, e passa de 0,3% para 0,2%.

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