Luísa Salgueiro (ANMP) garante que descentralização avança e não pode ser guerra de egos

A presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses adverte que o avanço do processo de descentralização não pode ser uma guerra de egos ou uma disputa entre autarcas.

“É uma causa do serviço público que, a partir deste momento, tem condições de avançar e quem beneficiará são as pessoas, sobretudo as que à partida têm menor igualdade de oportunidades”, defendeu a presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro, que é também presidente da Câmara de Matosinhos, quando falava num debate na Academia Socialista, na Batalha, referindo-se à descentralização de competências.

Presente na sessão, a ministra da Coesão Territorial considerou, por sua vez, ser falsa a ideia de que, enquanto responsável do Governo, diz “sim a tudo” vindo dos autarcas e, com Luísa Salgueiro ao seu lado, até se definiu como uma negociadora difícil perante a ANMP.

Ana Abrunhosa afirmou que o processo de descentralização nas áreas da educação e da saúde “teve de ser feito em dois meses” para recuperar o tempo perdido em dois anos de pandemia da Covid-19.