LaBMI (do Politécnico do Porto) em parceria para desenvolver projetos de investigação científica

A Pantest – o primeiro laboratório português licenciado pelo INFARMED para o fabrico de testes rápidos por imunocromatografia, o Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa e o LaBMI do Instituto Politécnico do Porto, formalizaram este mês, um protocolo de colaboração científica que viabiliza futuros projetos de investigação.

Este ensaio clínico surge da necessidade de realizar uma nova validação dos testes rápidos da Pantest de acordo com as novas normas europeias, alteradas em Agosto deste ano. Além da participação no estudo, os cidadãos que o integrem podem efetuar o teste à Covid-19, de forma gratuita, com emissão de certificado digital.

Este é mais um passo importante para o laboratório português na revalidação dos seus testes em Portugal, contando já com a certificação do Paul-Ehrlich-Institut (PEI), o Instituto Federal Alemão de Vacinas e Biomedicina e a integração na pipeline da organização internacional da FIND/OMS e integra o Commercial & Government Entity Report da NATO.

“O nosso teste para detecção do coronavírus Sars-CoV 2 é o primeiro teste rápido feito e validado por Instituições Portuguesas, o que nos deixa muito orgulhosos. Este será o primeiro de muitos ensaios clínicos, uma vez que pretendemos testar outros testes rápidos do portefólio da Pantest,” comenta Catarina Almeida, diretora da Pantest.

Por outro lado, Rúben Fernandes, Coordenador do LaBMI refere a importância desta colaboração: “É um protocolo muito importante, porque, enquanto cidadãos e portugueses, é muito importante termos empresas como a Pantest a apostarem no País, e nós temos todo o orgulho e toda a honra em ajudar este projeto a ir para a frente.”

“A Universidade tem muito gosto em subscrever este protocolo, oferecendo as condições do Hospital-Escola da Universidade para sustentar melhor a investigação que está a ser desenvolvida.” declara o Reitor da Universidade Fernando Pessoa, Salvato Trigo. Também o Presidente do Instituto Politécnico do Porto, João Rocha, reforça a importância desta aliança: “A área da saúde é uma área muito exigente em termos de investigação e, por isso, estamos inteiramente disponíveis para continuar a apoiar estas certificações”.

A produção de testes rápidos em Portugal, vem mudar o panorama do país, muito dependente da importação deste tipo de testes e contribuir para o desenvolvimento científico e para a criação de emprego, sobretudo, na região centro. A certificação, quer europeia, quer nacional, vem também reforçar a qualidade dos testes portugueses.

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