O candidato do PSD/CDS-PP à Câmara de Matosinhos, Bruno Pereira, quer criar um campus universitário no concelho, ampliando o polo da Asprela até São Mamede de Infesta, num projeto que prevê não fique concluído no próximo mandato.
Bruno Pereira tem a ideia de aumentar o polo da Asprela para a freguesia vizinha de São Mamede de Infesta, em Matosinhos, ocupando um espaço de 60 hectares e, com isso, criar respostas de residências universitárias e, numa segunda fase, implantar equipamentos académicos, como zonas letivas, incluindo equipamentos desportivos.
Na apresentação da candidatura da coligação “Juntos pela mudança” que decorreu este sábado em Leça do Balio, o atual vereador social-democrata disse também querer “fomentar uma nova geração de cooperativas habitacionais” bem como “habitação municipal para arrendar a funcionários públicos deslocados”.
No capítulo da mobilidade, o advogado defende a criação de uma via paralela entre a A28 e a frente marítima a Norte, que sirva o norte do concelho, e também uma saída da A28, antes do Hospital Pedro Hispano, para retirar veículos da rotunda AEP.
É também proposto continuar a avenida paralela ao Metro da Senhora da Hora até à rotunda da A4 em Custóias e afundar o Metro nas rotundas da Avenida da República, junto ao Hospital Pedro Hispano e à ESAD/Feira da Senhora da Hora, para resolver conflitos com a rede rodoviária.
Bruno Pereira defende ainda uma comunicação da autarquia mais próxima do munícipe, bem como um sistema de Transparência Económico-Financeira.
No seu discurso perante cerca de 250 pessoas, entre elas o ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, Bruno Pereira afirmou que lhe custa ver Matosinhos “representada por políticas vazias, egocentrismos, tiques autoritários e por gastos desnecessários”.
À Câmara de Matosinhos já foi confirmada a recandidatura da atual presidente de câmara, Luísa Salgueiro, pelo PS, do social-democrata Bruno Pereira, pela coligação AD, do vereador da CDU José Pedro Rodrigues, do ex-socialista e vereador independente António Parada pelo Chega, do ex-presidente do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) Pedro Filipe Soares, e do economista Filipe Garcia (IL).
As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro deste ano.