Investigadores do Porto trabalham na produção de hidrogénio verde a partir de nanomateriais mais baratos

Universidade do Porto_Foto: up.pt

Investigadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP) estão a trabalhar com nanomateriais para produzir hidrogénio verde, alternativa que poderá ser “mais barata, eficiente e escalável” para a indústria produzir este combustível, foi hoje anunciado.

Em comunicado, a FCUP esclarece que o projeto, intitulado ‘H2Flexi-PEC’s’ e financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, “propõe uma alternativa mais barata, eficiente e escalável para a indústria produzir este combustível do futuro”.

“O hidrogénio só é ‘verde’ se a sua produção industrial utilizar eletricidade de energia renovável”, salienta a faculdade, esclarecendo que as células fotoeletroquímicas – que funcionam com energia solar – têm um conjunto de componentes que, quando iluminados e imersos em água, “geram portadores de carga e decompõem-na em oxigénio e hidrogénio”.

Os investigadores pretendem agora “chegar a uma nova geração destas células”, nomeadamente, através da construção de um fotoelétrodo composto por materiais que “existem em abundância” em Portugal, como a hematite (vulgarmente conhecida como ferrugem), o dióxido de titânio e o trióxido de tungsténio.

“Para além de serem de baixo custo, [estes materiais] têm uma elevada estabilidade, ou seja, são eficientes durante mais tempo e não se degradam facilmente”, acrescenta a FCUP.

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