A ASPCGP, que convocou greve para os dias 16, 17, 20 e 21 de dezembro, justifica a convocatória “porque a tutela não manifesta vontade célere na solução de problemas que se acumulam e desmotivam estes profissionais bem como aqueles que poderiam ter interesse em concorrer”.
Esta terça-feira é o primeiro de quatro dias de greve para exigir investimento na carreira, criticando a “falta de visão estratégica” da tutela e o recente acordo.
“O que foi recentemente anunciado pelo Governo não constitui qualquer acordo, mas sim uma tentativa de encobrir a falta de visão estratégica e a contínua desvalorização do sistema prisional e dos seus profissionais. A alteração dos limites de idade e o alargamento do trabalho extraordinário não resolvem o problema estrutural que existe há anos devido a má gestão dos recursos humanos e de ausência de investimento no corpo da guarda prisional, muito menos devolve atratividade a carreira”, é referido num comunicado da estrutura sindical divulgado no início do mês.
