Greve dos trabalhadores da STCP por melhores condições salariais

Setembro arranca com aumento de horários da STCP
imagem de arquivo (A Santos)

A greve que trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) estão a cumprir hoje está a fazer com que os autocarros “circulem às pinguinhas” e a “condicionar a vida” a quem utiliza aquele meio de transporte.

Em declarações à Lusa, à porta da Estação de Recolha da Via Norte da STCP, onde cinco trabalhadores estavam concentrados pelas 07h30, o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos do Norte (STRUN), José Manuel Silva, explicou que os motivos da greve se relacionam com “aumentos salariais e progressão na carreira”.

“Aumento salarial, principalmente. Os trabalhadores só tiveram 53 euros de aumento quando o [aumento do] salário mínimo foi de 60 euros. O que se pretende é um aumento na percentagem do salário mínimo, 8%, para [os trabalhadores] não perderem poder de compra”, explicou o sindicalista.

E continuou: “O outro motivo é o percurso da carreira, os trabalhadores estão a ser penalizados. Além de estarem mais anos no mesmo escalão, também a pontuação que é dada subiu. Bastava 3,25 para subir de escalão, agora exigem 3,75”, disse.

Trabalhadores da STCP cumprem hoje dois pré-avisos de greve: um em vigor desde novembro de 2023 e que contempla as duas últimas horas do turno e um outro que contempla as cinco primeiras horas, que está em vigor desde o dia 16 de setembro.

Quanto aos passageiros, alguns dizem estar “solidários e compreensivos” com os trabalhadores da STCP, mas queixam-se dos constrangimentos causados pela greve.

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