Época crítica termina com menor número de fogos da última década

A época mais crítica de incêndios rurais e a que mobiliza o maior número de meios de combate termina esta quinta feira, com registo do menor número de fogos e o segundo valor mais reduzido de área ardida da última década.

Nos últimos três meses, o dispositivo de combate a incêndios rurais esteve na sua capacidade máxima, com 12.058 operacionais, 2.795 equipas, 2.656 veículos e 60 meios aéreos no terreno, no denominado ‘reforçado – nível IV’.

Os últimos dados disponíveis indicam que se registaram este ano 7.114 fogos rurais que resultaram em 26.833 hectares (ha) de área ardida, sendo 2021, até ao momento, o ano com “o valor mais reduzido em número de incêndios e o segundo valor mais reduzido de área ardida desde 2011”, segundo o Ministério da Administração Interna.

A maioria dos fogos foram de pequena dimensão e consumiram uma área inferior a um hectare, tendo apenas ocorrido dois incêndios, nos concelhos de Castro Marim e Monchique, no Algarve, com uma área ardida superior ou igual a 1.000 hectares.

Segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), a maior parte dos incêndios rurais regista este ano teve como causas o uso negligente do fogo, como queimas ou queimadas, e fogo posto.

Depois da que é considerada a época mais crítica terminar hoje, os meios de combate vão ser reduzidos a partir de amanhã, ao passar estar em vigor o nível de empenho operacional denominado “reforçado de nível III”, de acordo com a Diretiva Operacional Nacional (DON), que estabelece o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR).

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