Dia Mundial do Cancro Digestivo: faltam rastreios organizados

Os rastreios organizados para o cancro do estômago ainda não são uma realidade em Portugal, o que é um entrave para o diagnóstico em fases iniciais da doença e para a diminuição da mortalidade. Portugal é o país da Europa com maior incidência de cancro do estômago e com maior taxa de mortalidade, provocando cerca de 2300 mortes por ano.

Carla Freitas, cirurgiã responsável pelo Departamento Esófago-gástrico do hospital do Tâmega e Sousa, considera que os rastreios organizados para o cancro do estômago, um dos tumores do aparelho digestivo, são “um caminho que tem de ser seguido em Portugal”. O cancro do estômago é um dos mais frequentes em Portugal e um dos mais mortais a nível mundial.

Esta sexta-feira assinala-se o Dia Mundial do Cancro Digestivo e, por isso, Carla Freitas alerta para a importância da deteção do tumor no estômago o mais cedo possível para que seja possível diminuir o risco de morte.

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