Casa da Arquitectura de Matosinhos estreou exposição da Arqtª Ana Aragão e do escritor Gonçalo M. Tavares

foto: cm-matosinhos.pt

A exposição “Cidade, Casa, Corpo – Os Mapas e a Linguagem”, que junta desenhos da arquiteta Ana Aragão e textos do escritor Gonçalo M. Tavares, foi inaugurada no sábado na Galeria da Casa da Arquitectura, em Matosinhos.

A mostra, segundo o texto de apresentação divulgado pela Casa da Arquitectura, no distrito do Porto, “cruza os roteiros de leitura entre os desenhos que interpretam a cidade, da autoria do Atelier Ana Aragão, e as histórias inéditas que os mapas contam sobre o espaço urbano, saídos da pena de Gonçalo M. Tavares”.

Os dois criadores propõem assim uma viagem através do traço que dizem comum entre aquele que desenha e aquele escreve, desvendando a cidade e demonstrando como “tudo pode ser mapeável”: “Mapas são ideias, palavras, desenhos, traços colocados num espaço. […] As tragédias são mapeáveis, as alegrias também. Tudo pode acabar num mapa e o mapa pode dar início a tudo o que nele se anuncia”.

A seguir à inauguração, realizou-se uma conversa entre Ana Aragão e Gonçalo M. Tavares com o escritor Pedro Mexia e o arquiteto Camilo Rebelo, moderada pela arquiteta Mariana Sendas, no Espaço Álvaro Siza da Casa da Arquitectura.

Depois foi ainda exibido o documentário “Habitar”, realizado por Joaquín Mora, produzido pelo canal 180, que retrata “formas atuais de viver” no Porto.

O realizador manteve depois uma conversa com os arquitetos Pedro Ramalho e Samuel Gonçalves, sob o lema “A Casa que Queremos Habitar”.

“Cidade, Casa, Corpo – Os Mapas e a Linguagem” fica patente até 29 de setembro.

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