Carlos Fangueiro quer continuar a treinar o Leixões

Foto reprodução de Facebook de Carlos Fangueiro

Carlos Fangueiro diz que quer manter-se como técnico do Leixões, clube do qual é o sócio 486, na próxima temporada, mas ainda tem “umas pequenas coisas a alinhavar” com a administração.

Em entrevista à agência Lusa na última semana, o técnico refere que não pode ainda confirmar se vai continuar, mas sua vontade “é ficar” mostrando-se convencido de que na época que estará no clube, acreditando que os dirigentes leixonenses também pretendem a sua continuidade.

O treinador, de 47 anos, assumiu o comando técnico do histórico clube de Matosinhos em 24 de janeiro deste ano e deparou com uma equipa pressionada, contestada e aflita, que estava no 16.º posto da classificação geral da II Liga portuguesa volvidas 18 jornadas e tinha 17 pontos.

Fangueiro substituiu Pedro Ribeiro com a missão de evitar que o Leixões descesse de divisão e para tal contou com um plantel de 35 jogadores.

Referindo-se ao facto de a equipa ter tido de andar semanalmente com a ‘casa às costas’ para poder treinar, o técnico afirma ser uma situação “desgastante” e avança que é necessário encontrar “uma forma de termos melhores condições de trabalho”.

Fangueiro especificou que a equipa teve de ir trabalhar para Freamunde (concelho de Paços de Ferreira), Esmoriz (Ovar), Ribeirão (Famalicão), Rio Tinto (Gondomar) e outras localidades.

“Cada treino tinha de ser fora e muitas vezes não podíamos trabalhar aspetos estratégicos porque a porta estava aberta e tínhamos sempre pessoas a ver”, lamentou.

O complexo municipal Óscar Marques, situado atrás da bancada norte do Estádio do Mar, podia ser uma hipótese para treinar, mas tem um campo de relva sintética e o Leixões procura um relvado.

Fangueiro avisa que para o Leixões pensar noutros voos é preciso garantir condições de trabalho junto ao Estádio do Mar e essas passam por um recinto com a privacidade necessária, a coberto de olhares alheios.

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