Marcelo Rebelo de Sousa, condenou esta quinta-feira a operação militar da Rússia no leste da Ucrânia, declarando que constitui uma “flagrante violação do direito internacional” e manifestou “total solidariedade” para com o povo ucraniano.
Esta posição do chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, que convocou para esta quinta-feira uma reunião do Conselho Superior de Defesa Nacional, consta de uma nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet.
“O Presidente da República, em consonância com o Governo, condena veementemente a flagrante violação do Direito Internacional pela Federação Russa e apoia a declaração do secretário-geral das Nações Unidas António Guterres, expressando total solidariedade com o Estado e o povo da Ucrânia”, lê-se na nota.
O primeiro-ministro vai falar ao país às 10h00, sobre a invasão russa da Ucrânia.
Neste momento, António Costa está reunido com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, o Ministro da Defesa Nacional e o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA).
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou hoje o início de uma operação militar, alegando que se destina a proteger civis de etnia russa nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.
Num discurso televisivo, Putin disse que decidiu lançar a operação militar em resposta a ameaças de “genocídio” no leste da Ucrânia vindas das autoridades de Kiev, defendendo que a responsabilidade por um eventual derramamento de sangue é do “regime” ucraniano.
Putin garantiu que o objetivo não é “a ocupação”, mas sim a “desmilitarização” da Ucrânia
Qualquer tentativa por parte de outros países de interferir na operação militar levará a “consequências que eles nunca viram”, avisou o líder russo.