AMT defende estacionamento obrigatório de trotinetas e bicicletas em espaços próprios

Utilizadores de trotinetes com excesso de álcool quase duplicaram em 2022 - PSP
Foto de arquivo (A Santos)

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) defende alterações ao Código da Estrada para que seja obrigatório o estacionamento das trotinetas e bicicletas elétricas em espaços próprios e a utilização de capacete por crianças e jovens até aos 16 anos.

No estudo “Linhas de Orientação sobre Regulação da Micromobilidade Partilhada”, que é hoje apresentado em Lisboa, da responsabilidade da AMT, a autoridade que regula o setor dos transportes reconhece a importância da mobilidade suave — trotinetas e bicicletas elétricas — nas cidades portuguesas, mas lembra, igualmente, os “fortes impactos negativos para o ordenamento do espaço urbano”.

O estudo clarifica o conceito de micromobilidade partilhada e formula um conjunto de recomendações dirigidas ao Estado, enquanto legislador (Governo e Assembleia da República), bem como aos municípios, responsáveis pelo planeamento e gestão do espaço público, além dos organismos da Administração Central responsáveis pela segurança rodoviária e pela regulamentação técnica e homologação de veículos.

 

Uma das principais críticas por parte dos cidadãos à utilização de trotinetas nas cidades prende-se com estes veículos serem ‘largados’ no espaço público após utilização, causando perigo para os peões. O estudo refere que “apesar de os ‘hotspots’ serem os locais indicados para estacionar trotinetas e bicicletas, é cada vez mais frequente encontrá-las espalhadas pela cidade, ainda que haja ‘hotspots’ nas proximidades”.

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