Aluimento do polo de Guifões no centro de acusações do PSD à Câmara de Matosinhos

PSD Matosinhos acusa Luísa Salgueiro de negligência e responsabiliza-a por danos físicos e patrimoniais.

Na última reunião de Câmara, ocorrida a 14 de maio, o PSD de Matosinhos, através do seu vereador Bruno Pereira, questionou a presidente Luísa Salgueiro sobre o aluimento no polo habitacional de Guifões, no lugar de Sendim, que aconteceu em janeiro e que “coloca em risco a vida de quem lá habita, bem como a eventual perda total das habitações”.

Segundo a nota informativa do PSD, “Luísa Salgueiro referiu que tinha requerido um parecer à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto” e que, esta semana teria informado “oficialmente os moradores que já teriam realizado o estudo técnico e que iriam reabilitar o curso da ribeira colocando a mesma ao ar livre, e, curiosamente, no mesmo dia, contradizendo a informação anterior, a Câmara de Matosinhos informou que, afinal, o estudo ainda demorava mais uns meses”.

O vereador do PSD Bruno Pereira considera “inadmissível este contrassenso de informações e exige a rápida resolução do problema e atuação de imediato no local, visto que, a qualquer momento, pode ocorrer uma derrocada total das habitações”.

A nota acrescenta que houve um critério distinto perante “uma situação análoga na zona empresarial de Leça do Balio”, onde o executivo socialista “não olhou aos custos financeiros para resolver o problema, o qual pode ter nascido de um licenciamento de armazéns efetuado pela autarquia recentemente”.

O Notícias Primeira Mão questionou o executivo de Matosinhos sobre estes casos, tendo-nos sido explicado que a “Comissão de Vistorias da Matosinhos Habit fez uma vistoria ao local (polo de Guifões) e notificou todos os proprietários das habitações da Rua Silva Passos alertando para os riscos”.

Fonte ligada à presidência da Câmara garante ainda: “Está a ser feito o acompanhamento da situação por parte da autarquia que contratou uma equipa da Faculdade de Engenharia para o efeito, uma vez que vai ser necessária uma intervenção na linha de água que atravessa aquele território”. De acordo com a Câmara, “o projeto está já a ser elaborado.”