Agência do Ambiente avalia estudo de poluição feito pela Galp em Leça, Matosinhos

Refinaria de Matosinhos. CDU e PSD consideram solução "mão cheia de nada"
Imagem DR

Em causa está parcela da Petrogal, a ceder ao município de Matosinhos pela Galp para a construção de um polo universitário. A autarca de Matosinhos diz que foi apontada zero contaminação, mas trata-se de “uma previsão”.

Foi apresentada em agosto à Câmara de Matosinhos uma “pré-avaliação” feita pela Galp sobre o nível de contaminação da parcela da Petrogal, em Leça da Palmeira, que deverá ser cedida à Câmara para a construção de um polo universitário. “O nível de poluição apontado foi no sentido de libertar 17 hectares [parcela a norte] sem contaminação. É uma previsão e não uma confirmação”, alerta a presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro. A questão da poluição Petrogal foi levantada pelo vereador Sérgio Meira, do movimento independente de António Parada, na reunião de executivo.

O diagnóstico inicial apresentado pela Galp à Câmara foi submetido à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), “que está a avaliar” explicou Luísa Salgueiro que não sabe quanto tempo poderá demorar.

“Como a Câmara não tem competências para dar a avaliação final, tem de aguardar a definitiva, que compete à APA”, concluiu.

Recorde-se que a proposta de orçamento da Câmara de Matosinhos para 2023, de 150,4 milhões de euros, contou apenas com os votos a favor do PS. O vereador Sérgio Meira absteve-se. Do PSD, Bruno Pereira e Filomena Martins votaram contra, tal como o vereador da CDU, José Pedro Rodrigues.

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