A propósito da Efacec PSD Matosinhos diz que governo “é provavelmente o pior gestor do mundo”

Efacec_foto Arquivo

O PSD de Matosinhos e seus autarcas estão receosos com a possibilidade de um novo desastre económico em Matosinhos.

«O atual Governo Socialista é, sem qualquer dúvida, o pior gestor do mundo. Depois de “perder” 8 mil milhões de euros no Novo Banco e desperdiçar 3 mil milhões de euros na TAP. Após as ameaças de 2021 por parte do Sr.º Primeiro-ministro a uma empresa privada (GALP), e dois anos após o encerramento da Refinaria de Leça da Palmeira, ainda não se conhecer qualquer projeto para aquela área de território.

A empresa Efacec, nacionalizada em Julho de 2020, com anúncio pomposo do então Ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, que anunciou a nacionalização da maioria do capital da Efacec (71,73%), que nos dizeres do Governo era de uma reputação de excelência, com enorme volume de negócios de grande viabilidade, razões para ser alvo imediato de uma reprivatização total até ao final do ano de 2020, o que não veio acontecer», pode ler-se num comunicado emitido pelo PSD Matosinhos.

Dizem os social-democratas que «todo o processo repleto de um gigantesco amadorismo, foi um DESASTRE, pois que o Governo injetou na empresa aproximadamente 100 MILHÕES DE EUROS – 70 milhões de euros, através de empréstimos, do Banco de Fomento, e apesar da degradação das contas o Estado colocou mais 30 milhões de euros -, sem conseguir assegurar a viabilidade presente e futura da empresa».

Depois de em março do presente ano, ter sido formalmente assinada a intenção de venda direta ao grupo DST, mas o negócio ter caído por terra, assistiu-se a um «silêncio sepulcral da Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos e também Presidente da Associação Nacional de Municípios», critica Bruno Pereira, líder do PSD Matosinhos.

O PSD Matosinhos sublinha que a Efacec tem em Matosinhos a sua sede social, «e a produção dos transformadores (o principal negócio da empresa), e das celas de média tensão, e emprega em Matosinhos aproximadamente 1000 colaboradores, entre unidade fabril e escritórios».

Assim, frisa ainda no comunicado, «compete a Luísa Salgueiro, abster-se desta postura submissa perante o poder central e pugnar junto do governo, por encontrar uma solução para salvar uma empresa única no panorama nacional e respetivos postos de trabalho».

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