Segunda fase do metrobus até à Anémona vai poder arrancar

Foto J Gomes

O presidente da Metro do Porto garantiu que o objetivo é começar “as obras o mais rapidamente possível”, salvaguardando entretanto que há dimensões externas à empresa que esta não pode controlar.
A segunda fase do metrobus do Porto, do Pinheiro Manso até à Anémona, em Matosinhos, vai poder avançar depois de ter ficado quase oito meses parada em tribunal, disse na terça-feira o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga.

De acordo com este responsável, será possível agora assinar o contrato, que segue depois para o Tribunal de Contas. Tiago Braga participava no debate “Que mobilidade queremos/teremos em 2035?”, que decorreu nesta terça-feira nas antigas instalações da conserveira Vasco da Gama, em Matosinhos.
“Em circunstâncias normais, nós nesta altura provavelmente já tínhamos a infraestrutura pronta”, referiu ainda.

No dia 01 de agosto de 2024, a Lusa noticiou que a construtora ABB impugnou a adjudicação da segunda fase do metrobus do Porto (Pinheiro Manso – Anémona) pela Metro do Porto à DST, uma ação de 14,9 milhões de euros.

Segundo a ação administrativa urgente que deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) do Porto com efeito suspensivo automático, a ABB pediu a reversão da sua exclusão do concurso e a adjudicação da empreitada para si.

O metrobus ligará a Casa da Música à Praça do Império (em 12 minutos) e à Anémona (em 17), estando previstas, no primeiro serviço, as estações Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, e no segundo, Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).

O primeiro serviço ainda não está em funcionamento, porque se espera a chegada dos veículos que o irão operar.

Os veículos do serviço serão autocarros a hidrogénio semelhantes aos do metro convencional e construídos por 29,5 milhões de euros por um consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar, incluindo a infraestrutura de alimentação.

A obra do “metrobus” custa cerca de 76 milhões de euros.

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