Em Matosinhos foi anunciada parceria energética com países africanos

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A diretora do Africa Futures Center adiantou numa intervenção, em Matosinhos, acreditar ser possível ter no terreno, um projeto de transição para energias renováveis num país africano, em parceria, “num prazo de dois anos”.

Cândida Santos participava no seminário “Diálogo África-Europa – Sinergias para um Futuro Sustentável”, que decorreu na Porto Business School (PBS), e referiu que a entidade, que “desenvolve uma relação cross-continental com África através de parcerias inovadoras, intercâmbio de conhecimentos e liderança inclusiva”, quer aproveitar o ímpeto europeu de descarbonização para gerar investimento no continente africano.

“Sendo a energia uma temática na ordem do dia, esta necessidade que a Europa definiu como prioritária de descarbonizar e tendo em África um potencial” nesta área, “importa avaliar como podemos desenvolver sinergias para aportar conhecimento, valor, experiência a todos estes ‘players’”, explicou.
No seminário que decorreu na escola sediada em Matosinhos participaram a Ministra do Ambiente e Energia, Maria de Graça Carvalho, através de uma mensagem vídeo, e o administrador executivo da Sonangol (empresa estatal do ramo petrolífero de Angola), Osvaldo Inácio.

“Trouxemos aqui hoje pessoas do Governo português e de Angola, da Sonangol, para partilharem connosco as suas estratégias, o que é que eles têm definido para esta transição energética e tirar daí todo o partido que possa haver de aprendizagens recíprocas”, declarou Cândida Santos.

O foco principal do projeto, segundo a diretora deste centro do Innovation X Hub da Porto Business School (PBS) incide nos países membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), “por ser mais fácil agilizar todos os diálogos”.

No necessário levantamento para conhecer a realidade, Cândida Santos revelou haver “contactos com Cabo Verde e com Moçambique passando a aposta pela “transição para energias renováveis” num continente “que até 2050 vai duplicar a população”.

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