Lionesa quer contribuir para maior conforto e acessos da Linha de Leixões

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(Foto arquivo © A. Santos)

 

A Lionesa mostra-se preocupada com a “falta de conforto e infraestruturas de acesso” na Linha de Leixões, considerando que isso poderá comprometer o sucesso da reativação. Por isso, afirma-se disponível para “criar condições” em Leça do Balio, estação próxima ao seu centro empresarial.

“A falta de conforto e de infraestruturas de acesso pode levar rapidamente ao desuso da linha”, alerta a entidade num comunicado enviado à Lusa, por Eduarda Pinto, diretora-geral do Lionesa Business Hub, centro empresarial em Leça do Balio, próximo à atual estação terminal do serviço de passageiros da Linha de Leixões, que foi reativado no passado dia 9.

Nos primeiros 10 dias de funcionamento, a linha teve a adesão de quase 18 mil passageiros (média de 2.200 nos dias úteis).

“O trajeto ainda carece de intervenção para garantir uma experiência de mobilidade mais eficiente e acessível”, considera Eduarda Pinto.

Concretamente sobre a estação de Leça do Balio, nas imediações da Lionesa, a diretora-geral refere que, “apesar da curta distância a pé – 15 minutos -, as infraestruturas de acesso são insuficientes” até ao centro empresarial.

E defende que “a travessia da linha para o outro lado da estação é uma medida que ajudaria a reduzir o tempo de trajeto para metade”. Por outro lado, aponta que a estação de Leça do Balio ainda serve atualmente “como armazém para uma empresa de construção”, o que retira o conforto aos passageiros que a utilizam.

Assim, o grupo Lionesa mostra-se disposto “a criar condições na própria estação” de Leça do Balio. Atualmente, a Lionesa disponibiliza um vaivém entre a estação de Leça do Balio e as suas instalações, sendo feitas diariamente nove viagens gratuitas para os trabalhadores do centro empresarial.

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