Administração da STCP passa de 5 para 3 membros e Manuel Queiró continua como presidente

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imagem de arquivo (A Santos)

 

O novo Conselho de Administração da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), o primeiro desde que passou a ser gerido pelas autarquias, mantém Manuel Queiró como presidente executivo, mas em vez de 5 elementos passa agora a ter apenas 3.

Manuel Queiró foi eleito na Assembleia-geral de quarta-feira onde foram aprovadas as contas consolidadas e individuais da empresa de transporte público e eleitos os membros dos corpos sociais.

Em resposta enviada à Lusa, a operadora indica que da eleição resultou uma nova composição do Conselho de Administração, tendo sido reeleitos dois elementos da anterior direção: Manuel Queiró, como presidente executivo, e Isabel Vilaça como vogal executiva, e eleito um novo membro.

Manuel Queiró foi indicado, em 2019, para a presidência da STCP, pela Câmara do Porto, em substituição de Paulo Azevedo que pediu a demissão em junho daquele ano, tendo assumido funções poucos dias depois de Estado e as seis autarquias servidas pela operadora de transporte público terem assinado o acordo para a transferência da titularidade da empresa.

Na nova composição do Conselho de Administração, divulgada no dia 2 de julho pela STCP, Rui Saraiva surge como vogal executivo, cargo que tinha sido ocupado anteriormente por Ângelo Oliveira.

Contrariamente ao atual, o anterior Conselho de Administração da STCP tinha dois vogais não executivos.

Na quarta-feira, em comunicado, a STCP anunciou que, em 2020, teve uma diminuição “nunca antes vista” da procura, transportando menos 27,5 milhões de passageiros e fechado as contas com um prejuízo de cerca de 12 milhões de euros.

A operadora de transporte público salienta que a atividade foi “fortemente” afetada pela pandemia de Covid-19, apesar de se ter mantido ativa e ter inclusivamente reforçado a sua oferta, em alguns períodos do ano.

De acordo com os dados agora divulgados, em 2020, a STCP transportou 49,2 milhões de passageiros, com redução de cerca de 27,5 milhões (-35,8%) em comparação com o ano de 2019.

 

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