A idade legal da reforma no próximo ano mantém-se nos 66 anos e quatro meses, mas em 2025 deverá dar um salto, para os 66 anos e sete meses. Já a penalização por sair do mercado de trabalho antes do tempo deverá agravar-se já em 2024 para os 15,8%. É o que resulta dos indicadores (ainda provisórios) da evolução da esperança média de vida, que foram esta quarta-feira publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este valor é superior em três meses ao de 2024, ano em que a idade de reforma se manteve inalterada face a 2023, nos 66 anos e quatro meses.
Em 2023, tinha-se registado um recuo de três meses por comparação com a idade fixada para 2022, algo inédito desde que a idade da reforma passou a estar associada à esperança média de vida.
Tanto a redução de 2023 como a manutenção da idade para 2024 estão associadas ao recuo na esperança média de vida devido à mortalidade associada à pandemia de covid-19 e a sua incidência junto da população mais idosa.
O valor provisório da esperança de vida aos 65 anos, apurado anualmente pelo INE, é divulgado em novembro servindo de referência para efeitos de determinação da idade normal de acesso à pensão de velhice, sendo que o que agora foi conhecido não incorpora ainda as estimativas revistas de população residente decorrentes dos resultados definitivos dos Censos 2021.