MP pede prisão efetiva para antigo presidente do Turismo Porto e Norte

O Ministério Público pediu pena de prisão efetiva para Melchior Moreira, ex-presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, na Operação Éter.

Melchior Moreira, ex-presidente do organismo, ouviu o Procurador assumir que não há provas para ser condenado por corrupção passiva e ativa nos contratos publicitários assinados com o Sporting de Braga e o Vitória de Guimarães.

No entanto, o MP pede que Melchior Moreira e Julião Mendes, ex-presidente do Vitória de Guimarães, sejam condenados por falsificação de documentos e participação económica em negócio.

Opinião bem diferente tem o Ministério Público, que garante que Melchior Moreira se serviu do dinheiro do Turismo do Porto e Norte de Portugal para financiar clubes e granjear apoios para ser candidato à Liga de Clubes.

Melchior Moreira foi acusado de 38 crimes.

A empresária de comunicação Manuela Couto é outra arguida no processo. É acusada de ter recebido mais de um milhão de euros do TPNP, entre 2015 e 2018. A título pessoal, a empresária terá obtido ilegalmente 235 mil euros.

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