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Em comunicado, o PSD de Matosinhos aponta o dedo à presidente da Câmara local e diz que Luísa Salgueiro se mantém um silêncios de submisso ao governo obre os novos investimentos da Metro, que excluem Matosinhos.
O primeiro-Ministro na apresentação do programa Sustentável 2030, anunciou as próximas linhas de metro a construir no distrito do Porto, “deixando de fora mais uma vez a expansão da rede metro em Matosinhos”, pode ler-se no comunicado de Bruno Pereira, vereador na Câmara e presidente do PSD de Matosinhos.
“O projeto da linha de S. Mamede de Infesta, que parte da Senhora da Hora em direção ao Hospital S. João, que culmina com o encerramento da linha circular à volta da cidade do Porto, tem vindo a ser sucessivamente ultrapassada por novos projetos de linhas de
Metro – Casa da Música à Estação de S. Bento, o prolongamento de St. Ovídio a Vila D’Este, a nova linha de Gondomar e a ligação do ISMAI para a Trofa. Luísa Salgueiro, presidente da Câmara e da Associação Nacional de Municípios, sempre tão lesta a pronunciar-se sobre tudo, nesta matéria, que tanto prejudica os matosinhenses, remete-se a um silêncio cúmplice e silêncio de submissão ao seu governo socialista. De um presidente de Câmara exige-se que defenda, contra tudo e contra todos, os interesses do concelho e o bem-estar dos cidadãos”.
Bruno Pereira refere que o investimento para “Matosinhos é zero, e verifica-se um silêncio ensurdecedor e concordante da presidente da Câmara de Matosinhos: não aceito as justificações de secundarização do concelho de Matosinhos em detrimento de outros concelhos, com a falsa premissa de maior viabilidade de utentes.”
Para Bruno Pereira, “esta linha tem de ser considerada prioritária, pois para além da grande densidade populacional e do impacto urbanístico, a mesma culmina com o encerramento da linha circular à volta da cidade do Porto”.
O dirigente social-democrata questiona-se se “o Partido Socialista não está empenhado em expandir o metro em Matosinhos?” E recorda que já em 2008, “o Partido Socialista prometeu que em 2014 e em 2016, novas linhas de Metro chegariam a Matosinhos. Em 2011, o Governo do Eng. Sócrates cancelou a expansão, esquecendo os compromissos previamente assumidos com a população de Matosinhos”.
Lembra ainda que “vários responsáveis políticos socialistas, comprometeram-se publicamente a fazer chegar o Metro a S. Mamede Infesta, entre os que assumiram esse compromisso, contam-se ex-presidentes da Câmara Municipal, o falecido Guilherme Pinto, que fez desta promessa uma das bandeiras na campanha autárquica de 2013, Eduardo Pinheiro, atual secretário de Estado, que em 2017 assumia publicamente que pretendia comprometer o Governo com a expansão da rede do Metro do Porto para Matosinhos, e Luísa Salgueiro, a qual em 2021, em vésperas de autárquicas, classificava como prioritária a construção desta linha.”