IPO do Porto apela à dádiva regular de sangue e plaquetas

Hoje à tarde há colheita de sangue em Vila do Conde
Foto de Arquivo: ©Paula Miranda


O Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto reforçou hoje – Dia Nacional do Dador – o apelo à dádiva de sangue dos jovens e à necessidade de angariar dadores de plaquetas, procedimento que pode permitir transfundir um adulto ou até duas ou três crianças.

É muito importante mantermos os nossos dadores regulares de todas as idades, mas é importante que seja renovando o grupo de dadores regulares, por isso é que pretendemos apelar às camadas jovens”, disse a diretora do Serviço de Imuno-Hemoterapia do IPO do Porto.

Em declarações à agência Lusa, Luísa Lopes dos Santos recordou que nesta instituição “é muito necessária a transfusão, quer seja a parte vermelha, quer sejam as plaquetas”, razão pela qual reforçou o apelo às faixas etárias jovens.

Os nossos doentes consomem muitas plaquetas. Aí interessa-nos muito que as camadas jovens sejam dadoras específicas de plaquetas”, referiu a diretora.

Entre outros serviços, no IPO do Porto existe uma unidade de transplante, bem como uma unidade de tratamento de leucemias, ao que acrescem os doentes que fazem quimioterapia, procedimentos que necessitam de um ‘stock’ regular de plaquetas.

À Lusa, Luísa Lopes dos Santos explicou que “um dador de sangue dá plaquetas mas, para ser eficaz, é necessário juntar quatro ou cinco unidades”.

E se for um dador específico de plaquetas – que é uma dádiva ligada a uma máquina específica – uma dádiva permite transfundir um adulto ou até duas ou três crianças”, sublinhou.

Salvaguardando que o IPO do Porto tem neste momento reservas de sangue de todos os tipos e que nunca nenhum procedimento foi adiado por falta de sangue, a diretora do Serviço de Imuno-Hemoterapia reforçou o apelo aos jovens, uma vez que a faixa etária que tradicionalmente menos dá sangue é a dos 18 aos 24 anos.

 

 

 

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