Poupança de água: Matosinhos desliga sistemas de rega automática e Maia aposta na sensibilização dos consumidores

Foto Angélica Santos

A desativação dos sistemas de rega automática nos jardins ou a criação de furos artesianos em parques urbanos são algumas das medidas implementadas por alguns municípios do Grande Porto para mitigar a escassez de água, indicaram hoje várias fontes.

Em Matosinhos, os sistemas de rega automática dos espaços verdes estão desativados, e só são objeto de rega os canteiros com plantas de época e plantações recentes, incluindo tapetes de relva recentemente instalados.

Em resposta à Lusa, fonte da autarquia de Matosinhos referiu que “nos locais que terão de vir a ser regados, houve reduções substantivas das quantidades de água a aplicar, para níveis que garantam apenas a subsistência da vegetação, através da redução de frequências e diminuição dos tempos de rega”.
“Com a suspensão das regas, a poupança de consumo de água cifra-se num valor médio de 20.031 metros cúbicos/mês”, lê-se na resposta da autarquia.

Neste concelho foi lançada, ainda, uma campanha de sensibilização dos utentes dos cemitérios, parques, jardins e hortas urbanas.

Na Maia, em resposta à Lusa, o presidente da autarquia, Silva Tiago, salientou que não se tem sentido falta de água no concelho, pelo que a autarquia vai “manter a estratégia de sensibilizar os consumidores para um uso responsável, parcimonioso e eficiente” da água.

“Felizmente, a população do concelho da Maia não tem vivido este problema da escassez de água, em consequência da seca, mas isso não nos dispensa a necessidade de sermos responsáveis e até demonstrarmos respeito pelos nossos compatriotas que estão a sofrer na pele com este grave problema (…) É uma questão de civismo, mas é também uma questão de ética pública e de solidariedade”, referiu.

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