“Afirmar e Unir” é o mote da candidatura de Rui Nunes a Bastonário da Ordem dos Médicos

Miguel Guimarães e Rui Nunes

O médico Rui Nunes apresentou-se esta segunda-feira, dia 4, como candidato a Bastonário da Ordem dos Médicos, com o objetivo de unir a classe médica, de promover uma reforma no Sistema de Saúde e de reafirmar o papel da Ordem dos Médicos enquanto esteio da definição das principais reformas da Saúde e da Medicina no nosso País num momento de grandes dificuldades para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), em particular, e para a Saúde em geral, no País. “Vivemos dois anos muito complicados, em que os médicos portugueses deram o seu melhor em prol do País, no combate a uma pandemia que mudou as nossas vidas”, afirma o professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e presidente da Associação Portuguesa de Bioética.

“Afirmar e Unir” é o mote de uma candidatura que pretende “transformar o orgulho em ser médico em vontade de mudar” e que esta manhã foi apresentada na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, numa sessão que contou com a presença do bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, e do presidente do Conselho Regional do Centro da OM, Carlos Cortes. Presente esteve também o atual diretor da FMUP, Altamiro Costa Pereira.

Esta é uma candidatura de ambição e de esperança. “De ambição que os médicos portugueses estejam na linha da frente do desenvolvimento científico e tecnológico”, explica o candidato a Bastonário. Que pretende contribuir para “uma Ordem dos Médicos moderna e renovada, que promova a unidade de todos os médicos, a excelência clínica e a integridade desta honrada profissão”.

Rui Nunes, recorde-se, licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) em 1985. Tem a especialidade de Otorrinolaringologia, tendo exercido no Hospital de São João, no Porto. Em 1996 obteve o Grau de Doutor em Medicina na área da Bioética, tornando-se no primeiro doutorado em todo o espaço lusófono nesta área da Medicina. Nesse mesmo ano fundava a Associação Portuguesa de Bioética, destacando-se como o principal impulsionador em Portugal da criação de um Testamento Vital, enquanto documento fundamental para qualquer cidadão determinar os cuidados de saúde que pretende ou não receber quando esteja incapacitado de os indicar às equipas de saúde.

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