PCP quer reversão do encerramento da refinaria de Matosinhos

José Pedro Rodrigues_Foto de Arquivo

O PCP pediu a “reavaliação do processo de encerramento da refinaria” da Galp em Matosinhos, num processo que defendem que deve ser liderado do Governo português, e considera que aqueles terrenos devem ser sempre utilizados para a indústria.

Não faz sentido que, por 60 milhões de euros do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência] destinados à Galp, se desperdice mais de 500 milhões de euros investidos em modernização e segurança destas infraestruturas nos últimos 10 anos, muitos deles dinheiros públicos que vão para o lixo”, afirmou esta sexta-feira, dia 11, José Pedro Rodrigues, vereador do PCP no executivo de Matosinhos, numa conferência de imprensa.

“Precisamos de indústria e aquele espaço é ideal para a fazermos”, vincou.

O membro da comissão concelhia comunista admite que, “nos 237 hectares daquele espaço, dos quais apenas 55 hectares são de facto a refinaria, possam ser localizadas outras infraestruturas de natureza produtiva que possam eventualmente ter ligação com outros aspetos da transição energética, de refinação de outro tipo de produtos”.

Mas o essencial é “que se mantenha aquele espaço como um dos corações da economia do Norte do país, porque não é a aumentarmos a nossa dependência energética neste momento que vamos criar melhores condições para a competitividade das empresas portuguesas”, defendeu.

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